Fórum dos Veteranos da Guerra do Ultramar
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Fonte: Notícias do Douro, Edição de 04-04-2008

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Fonte: Notícias do Douro, Edição de 04-04-2008 Empty QUE PATRIA E ESTA??

Mensagem por PEREIRA GARCEZ Dom 29 Nov 2009, 4:23 pm

Boas Camarada Saldanha
E a nossa PATRIA, ela nao tem culpa da cupidez,estupidez e traiçao de certos homens (com h pequeno), eu sofri , como o camarada e milhares deles, outros desertaram
e hoje sao uns "senhores" que se estao marimbando para a nossa Patria, o que lhes interessa é peculato, roubo, pois so falta meter-nos as maos nos bolsos para nos reti-
erarem as pobres migalhas que restam. Mas, vira um dia que esses "senhores" serao julgados, o principal é nao esquecer os nomes desses "senhores". Sao a vergonha do
nosso Portugal.
Um abraço
PEREIRA GARCEZ
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Fonte: Notícias do Douro, Edição de 04-04-2008 Empty Que Pátria é esta?

Mensagem por Saldanha Ter 17 Nov 2009, 6:11 pm

Que desditosa Pátria é esta que tais filhos da puta tem!

Outra coisa seria de esperar de maricas, refractários, cobardes, pseudo intelectuais, escribas e artistas?

Quando estive em Mafra, no início de uma carreira de 4 anos (1+3 anos no Leste de Angola) de Oficial Miliciano, vi bem que, curiosa e coincidentemente, a "oposição ao regime" só se verificava no dia em que eram afixadas as especialidades para cada futuro Oficial.

Se as especialidade era de Administração Militar, de Transmissões ou outras de secretaria (os chamados "atiradores de caneta") então o regime era aceitável mas se, pelo contrário, a especialidade era de Atiirador ou Sapador então o regime já era fascista pelo que urgia dar o salto para França e ser opositor confesso à defesa das Províncias Ultramarinas e suas populações.

Estamos cercados de oportunistas que se protegem uns aos outros e fazem leis à medida dos seus interesses. Devemos ser o único país do Mundo que trata assim os seus ex-combatentes.

Desculpa, meu querido Luiz Vaz de Camões, o teu "poeminha" só é verdadeiro até ao dia 24 de Abril de 1974.

Desculpem tambem, meus queridos camaradas mortos ou estropiados em combate em terras que eram tambem nossas. De facto não merecemos o vosso grande sacríficio, bem maior do que o daqueles, como eu, tendo tido a felicidade de regressar sãos e salvos para junto das nossas famílias e namoradas, tem agora que ler, ouvir e sentir os dislates e a hipocrisia de desertores e refractários em lugares de poder.

Mas tenham esperança! Ainda não tocámos mesmo no fundo!

Só tocaremos mesmo no fundo quando o desertor Alegre, esse mesmo, fôr por cegueira ou desconhecimento do povo, eleito Presidente de Portugal. Refiro-me àquele português (?) que na Rádio Argel incentivava em onda curta os nossos soldados a desertar ou revelava fracassos, em aparente tempo real, de operações no mato que ou não estavam a ocorrer ou, pelo contrário, tinham afinal tido êxito. Grande e corajoso homem este!

Nesse infeliz dia devemos todos, aqueles que têm tanto de honra como de vergonha, fechar a porta e sair deste bocado de terra até então chamado de Nação.

Nuno de Saldanha
Ex-Oficial Miliciano Sapador de Infantaria (Minas e Armadilhas)
Angola (1971/1974)

Saldanha
Convidado


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Mensagem por claro222 Dom 14 Dez 2008, 1:13 am

Boa noite a todos os colaboradores da página dos ex. combatentes,a qual eu admiro muito e está espetacular...
queria por bem dizer aqui, que sou a favor de tudo quanto se diz aqui,menos ao que dizem que nos foi tirado
o tempo que se exerceu lá fora, para contagem de tempo de reforma ,como tambem nos foi tirado o 150 euros ...
Isto não é verdade porque eu como aposentado em 2008 o meu tempo de 3 anos contou para a minha aposentação,pois faltava-me 3 anos para os 40 de descontos ..
A outra é que recebi agora em dezembro os 150 euros ,juntamente com a reforma ,por iso julgo que o que
o Paulo Portas no deu ainda está em vigor..além que isto tenho sido dado com interesse ,foi o unico que se lembrou dos ex.comba. agora todos esses piratas que fugiram e vieram depois como valentes patriotas,julgo na minha opinião que deveriam era ir para custóias..
È triste que tenhamos um país desde o 25 de abril na maior das misérias ,e só esteja bom para esses piratas
que continuam a cavar o poço cada vez mais fundo..
Julgo não haver remédio nos tempos mais próximos para estas corujas famintas, que estão a esbanjar milhares
de euros para esses valentes voluntários que vão defender a U.E.
Estes voluntários que rebem uma boa maquia por não fazerem nada é que são lembrados ,infelizmente os ex.comba.são os faxistas do salazar..e esta hem?
passem bem ,e um bom e Santo Natal para todos os ex. combat....

claro222
Convidado


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Mensagem por Quimbata Dom 07 Dez 2008, 6:50 pm

Fonte: http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=212&id=11562&idSeccao=2316&Action=noticia
Opinião de João Barroso da Fonte,
ex- Alferes Mil.º 'Ranger', Companhia de Caçadores 767, Angola 65-67
Título da opinião: "É paradoxal a diferença de tratamento entre Combatentes e desertores"
Parece anedota mas é pura realidade. Têm vindo a reformar-se na função pública altos funcionários com chorudas reformas, cidadãos que entraram em serviços do Estado, pela via revolucionária, logo a seguir ao 25 de Abril.
Esses sortudos requereram a contagem do tempo que quiseram para efeitos de Aposentação ou Reforma, sem descontarem um centavo pelo tempo de que precisaram ou precisam para irem para casa, bem reconfortados.
Um exemplo bem recente relatou-o o Semanário o Sol de 8 de Março: «Mafalda Durão Ferreira, mulher de Manuel Alegre e histórica subdirectora-geral dos Assuntos Consulares, acaba de se reformar - libertando-se de uma assentada de anos de trabalho e do mau feitio burocratizador do Secretário de Estado António Braga.O que vale é que, apesar da juventude de Mafalda, os anos de exílio ajudaram a contar para a reforma». Esta «Braguice» como o Sol lhe chama em título, é apenas uma das muitas centenas de casos de cidadãos e cidadãs, que ao tempo da outra senhora resolveram dar o «salto», uns alegando razões ideológicas para não irem à tropa, outros para irem governar a «vidinha». Lá fora ou cá dentro (desde que tivessem boas cunhas), bastava o pretexto do «pé raso» para, certos influentes, serem isentos dessa obrigação cívica. Todos nós conhecemos dezenas de casos e casos que tiveram esse tratamento de privilégio, aproveitando-o para obterem cursos doutorais, para arranjarem os casamentos de conveniência, sem percalços, para se guindarem a tronos que aos combatentes não foi permitido. Esses sortudos não sofrem hoje o stress pós-traumático, não têm mazelas físicas nem depressivas. E,paradoxalmente, em 1997, um grupo de deputados à AR, aliciados por alguns desses ideólogos xico-espertos, elaboraram uma proposta de Lei que mereceu pronta aprovação. Dessa maquiavélica ideia, nasceu a Lei/ 20/97 que foi publicada no DR 139, I série -A, em 19/6/1997. No âmbito dessa Lei, artigo 1º, pode ler-se: «o tempo de prisão e de detenção efectivamente sofrido, assim como o de clandestinidade, em consequência de actividades políticas desenvolvidas contra o regime derrubado em 25 de Abril de 1974, pode ser contado, a requerimento dos interessados, equivalente a entrada de contribuições. Entende-se por clandestinidade a situação vivida pelos interessados, no País ou no estrangeiro, em que por causa de pertença a grupo político ou de actividades políticas desenvolvidas em prol da democracia os mesmos foram vítimas de perseguição policial impeditiva de uma normal actividade profissional e inserção social no período compreendido entre 28 de Maio de 1926 e 25 de Abril de 1974...A possibilidade de requerer a equivalência à entrada de contribuições é extensiva aos familiares dos beneficiários falecidos... A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no DR».
Ora aqui está como o país empobreceu em tempo de vacas gordas. Seria bom que um político isento e insuspeito requeresse ao Governo a relação de quantos (homens e mulheres) beneficiaram ou (ainda) beneficiam desta dura lex, sed lex, que contrasta com a tremenda injustiça com que o País tem tratado, desde há 33 anos, os Combatentes que interromperam cursos, perderam empregos, atrasaram a constituição de família, regressaram extorpiados, vegetam hoje, sem que o Estado lhes reconheça, ao menos, a contagem do tempo que efectivamente deram ao serviço da Pátria.
Muitos Portugueses, durante os últimos anos, nomeadamente, durante o tempo em que Paulo Portas foi Ministro da Defesa, pensam que essa contagem e esse reconhecimento lhes foram concedidos. Pura demagogia. A «esmola» de 152 euros que chegou a receber-se no mês de Setembro de um único ano, foi retirado pelo actual governo. E os emigrantes que foram combatentes, os bancários, os advogados, solicitadores e outras profissões liberais, continuam sem legislação que os contemple na contagem do tempo de serviço. Isto para além de estarem por implementar apoios aos pacientes dos stress pós-traumáticos, de não haver medidas de acolhimento na doença e/ou na velhice, quer aos próprios combatentes, quer familiares, deles dependentes. Em Setembro último foi oficializada a Federação Portuguesa das Associações de Combatentes. Já foram instalados os órgãos sociais e o Boletim A Voz do Combatente, com sede em Tondela, dedica o seu último número a difundir os propósitos deste novo Organismo que se propõe dialogar com o poder político que «desde há 3 anos não legislou uma linha para aperfeiçoar as leis das reformas e do Stress de Guerra, em nada que dissesse respeito à generalidade» desta geração do sacrifício que foi, ontem e hoje, a maior vítima da sociedade Portuguesa. Se há leis iníquas e terrivelmente lesivas dos mais elementares direitos democráticos, entre aquela que dá tudo aos desertores e familiares e nada aos aos Combatentes, é o mais claro exemplo de vilanagem, de despudor, de ingratidão e de humanismo.
Como sócio fundador e Presidente da Direcção, durante 20 anos, da Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar que lançou o repto da Federação e a ela Preside na pessoa, quase providencial, do ex- Capitão Miliciano e ilustre jurista, António Ferraz, saúdo e peço que exijam do Governo uma relação dos encargos com os beneficiários (mortos e vivos) da Lei 20/97,também conhecida pela lei dos desertores e/ou antifascistas. E também os encargos da Nação com uns milhares de pseudo-intelectuais que vadiavam pelas ruas, versejando, rabiscando croniquetas para jornais, se faziam passar por artistas e que foram sendo aditados ao orçamento do ministério deste e daquele governante, perdendo-se o controlo a uma franja de comensais que nunca produziram nada de útil ao país, mas que constituem um fardo que muita gente ignora. Anuncia-se para 2009 um Congresso de Combatentes. Se me derem voz lá estarei com a força da razão que nos assiste.

Por Barroso da Fonte
(sócio nº 1 da Associação Nacional de Combatentes)
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