Depoimento hoje 13Dez2015 publicado no magazine dominical do 'Correio da Manhã'
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Re: Depoimento hoje 13Dez2015 publicado no magazine dominical do 'Correio da Manhã'
para: "Presidente do Núcleo de Alcobaça, da Liga dos Combatentes"
c/c: "Direcção-Central da Liga dos Combatentes";
historiasdaguerra@cmjornal.pt;
utw
assunto: seu depoimento hoje 13Dez2015 publicado no magazine dominical do 'Correio da Manhã'.
Exmº Sr,
Um veterano da Guerra do Ultramar fez-me chegar a parte final do assunto em epígrafe, indagando da
sustentabilidade factual de quanto ali ficou exposto, designadamente o relatado sobre um militar que
teria falecido, nas circunstâncias por si descritas, e demais pormenores relacionados com um tal "morto
em emboscada inimiga", seu estado civil e familiar, local onde teria ficado (e ainda se encontraria) inumado,
e motivo da impossibilidade de trasladação para a terra de origem.
Ora, tudo, mas rigorosamente tudo, o que ali afirmou, se trata de efabulação. Grosseira, em vista de:
1.- nenhum militar da CCac90/RI7, faleceu no teatro-de-operações da Guiné;
2.- nenhum militar do BCac238/BC8 ou de subunidades agregadas, faleceu no teatro-de-operações da
Guiné no período que indicou (final de Mar63), ou mesmo até final da comissão da CCac90 (12Abr63);
3.- no período que indicou (final de Mar63) ou mesmo até final da comissão da CCac90, nem um único
militar foi sepultado no cemitério de Bafatá;
4.- no citado cemitério da República da Guiné-Bissau, são actualmente inexistentes restos mortais de
qualquer militar oriundo do recrutamento metropolitano;
5.- jamais, através de alguma entidade e em tempo algum, foi exigido o valor monetário expressamente
por si mencionado - ou sequer montante aproximado -, para que os restos mortais de um militar
fossem/sejam exumados/trasladados para junto de familiares.
De entre tudo ressalta mais grave, a circunstância de V.Exª, como fez questão de ali divulgar, ser um
dirigente da mais antiga associação de combatentes portugueses.
Face ao exposto, manifesto-lhe por este meio o meu repúdio por aquele seu "depoimento", exortando-o
a que se retracte por intermédio daquele mesmo jornal diário, o qual tem edição online; e desde já apresente
ao senhor general presidente da Liga dos Combatentes, a sua demissão de presidente de núcleo regional
daquela vetusta instituição de utilidade pública.
Cordialmente,
João Carlos Abreu dos Santos
c/c: "Direcção-Central da Liga dos Combatentes";
historiasdaguerra@cmjornal.pt;
utw
assunto: seu depoimento hoje 13Dez2015 publicado no magazine dominical do 'Correio da Manhã'.
Exmº Sr,
Um veterano da Guerra do Ultramar fez-me chegar a parte final do assunto em epígrafe, indagando da
sustentabilidade factual de quanto ali ficou exposto, designadamente o relatado sobre um militar que
teria falecido, nas circunstâncias por si descritas, e demais pormenores relacionados com um tal "morto
em emboscada inimiga", seu estado civil e familiar, local onde teria ficado (e ainda se encontraria) inumado,
e motivo da impossibilidade de trasladação para a terra de origem.
Ora, tudo, mas rigorosamente tudo, o que ali afirmou, se trata de efabulação. Grosseira, em vista de:
1.- nenhum militar da CCac90/RI7, faleceu no teatro-de-operações da Guiné;
2.- nenhum militar do BCac238/BC8 ou de subunidades agregadas, faleceu no teatro-de-operações da
Guiné no período que indicou (final de Mar63), ou mesmo até final da comissão da CCac90 (12Abr63);
3.- no período que indicou (final de Mar63) ou mesmo até final da comissão da CCac90, nem um único
militar foi sepultado no cemitério de Bafatá;
4.- no citado cemitério da República da Guiné-Bissau, são actualmente inexistentes restos mortais de
qualquer militar oriundo do recrutamento metropolitano;
5.- jamais, através de alguma entidade e em tempo algum, foi exigido o valor monetário expressamente
por si mencionado - ou sequer montante aproximado -, para que os restos mortais de um militar
fossem/sejam exumados/trasladados para junto de familiares.
De entre tudo ressalta mais grave, a circunstância de V.Exª, como fez questão de ali divulgar, ser um
dirigente da mais antiga associação de combatentes portugueses.
Face ao exposto, manifesto-lhe por este meio o meu repúdio por aquele seu "depoimento", exortando-o
a que se retracte por intermédio daquele mesmo jornal diário, o qual tem edição online; e desde já apresente
ao senhor general presidente da Liga dos Combatentes, a sua demissão de presidente de núcleo regional
daquela vetusta instituição de utilidade pública.
Cordialmente,
João Carlos Abreu dos Santos
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Pirada- Admin
- Número de Mensagens : 1219
Data de inscrição : 19/12/2007
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