A formatura
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A formatura
Estava eu de Sargento de Dia no Destacamento do Serviço de Material no bairro de Balide em Díli (Timor). Na formatura para o jantar, cumpria-me fazer a chamada e apresentar a lista ao Oficial de Dia. A formatura era mista com os soldados do contingente normal e os cipaios.
Naquele dia, o Alferes mandou que se perfilassem à frente os dois cipaios que faltaram à formatura do almoço. Perguntou o motivo e, antes de ouvir as respostas (se as houvesse), já distribuíu um par de lambadas em cada um.
Eu e as vítimas, impávidos e serenos parecíamos estar (...) e assim ficámos.
No dia seguinte, em uma das habituais conversas informais, relatei ao Alferes algumas das minhas experiências junto às comunidades locais, pois amiúde saía com o meu mainato e nos embrenhávamos em alguns conjuntos de palapas que ele conhecia. Uma das coisas que muito afloravam era uma notada revolta silenciosa em relação à situação. Algumas vezes até, nem tão silenciosas. Foi um aviso que lhe dei sobre tudo o que se viria a confirmar não muito tempo depois...
Naquele dia, o Alferes mandou que se perfilassem à frente os dois cipaios que faltaram à formatura do almoço. Perguntou o motivo e, antes de ouvir as respostas (se as houvesse), já distribuíu um par de lambadas em cada um.
Eu e as vítimas, impávidos e serenos parecíamos estar (...) e assim ficámos.
No dia seguinte, em uma das habituais conversas informais, relatei ao Alferes algumas das minhas experiências junto às comunidades locais, pois amiúde saía com o meu mainato e nos embrenhávamos em alguns conjuntos de palapas que ele conhecia. Uma das coisas que muito afloravam era uma notada revolta silenciosa em relação à situação. Algumas vezes até, nem tão silenciosas. Foi um aviso que lhe dei sobre tudo o que se viria a confirmar não muito tempo depois...
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